segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Para a árvore-mãe que me deu semente.


Na véspera de Natal um viajante e a sua mulher faziam o balanço do ano que estava a acabar.
Durante o jantar, no único restaurante de uma povoação dos Pirinéus, o viajante começou a protestar contra uma coisa qualquer que não tinha corrido como ele desejava. A mulher olhava fixamente a árvore de Natal que enfeitava o restaurante. O viajante achou que ela já não estava interessada na conversa e mudou de assunto: - Bela iluminação desta árvore - disse. - É verdade - -respondeu a mulher. - Mas se reparares bem, no meio destas dezenas de lâmpadas há uma que está fundida. Parece-me que, em vez de veres o ano como dezenas de bençãos que brilharam, estás a fixar o olhar na única lâmpada que nâo iluminou nada.
MAKTUB

3 comentários:

Unknown disse...

Estamos mais condicionados para reparar nas luzes apagadas do que na luz das que brilham, mas podemos sempre tentar mudar. E assim ver e sentirmo-nos num mundo melhor.

A.S.

Clorofila disse...

Olá minha querida amiga de sempre, obrigado pela tua visita! Beijinhos...

lucília disse...

Impecável!! Muito lindo. Gostei muito de ler os textos e da "tua" foto que tem muito a ver com o que escreveste. E aquela do deserto? Está fenominal!!! É mesmo verdade ... Começaste muito bem com o teu blog !!! continua ...
Um beijo materno daqueles que tu sabes e gostas muito
Tua mãe Lucília Marques
16-10-2008